ENTRANDO NA FACULDADE...

Depois de um terceiro ano exaustivo, todos aguardam a chegada à universidade com suas expectativas. Não há mais vestibular. A cobrança é mínima. Meu nariz é quase mandado por mim. Vou viver uma eterna festa sem ressacas ou responsabilidades do dia seguinte.

Queria eu poder apagar todo o sofrimento para chegar nesse patamar e começar a escrever um livrinho todo novo, só meu. Mas a impressão que tenho é que ainda não consegui deixar de ser uma aluna de ensino médio. Não consigo pensar que chegar tarde em casa poderia ser uma constância pra mim. Não consigo passar um dia sem ler nada deixando pra trás a sensação de peso na consciência.

É difícil digitar essa angústia, mas eu simplesmente não sei se tenho um perfil de universitária, ou se de certa forma eu preciso o ter.

Pode parecer(ou até mesmo ser) clichê, mas eu nunca deixarei de ter um pouquinho em mim dos colégios onde estudei. O relógio da vida pode andar e, dessa forma, levar uma poeirinha de toda a terra deixada. Mas vai sempre haver um cisquinho dos lugares por onde deixei também meus rastros.

Da Tia Sarah guardo meu anseio por leitura(que espero que nunca se vá), da Tia Minervina armazeno os melhores amigos que pra sempre terei, assim como as melhores lembranças. Ao CEG sou grata pelo meu desejo de mudança, de nunca querer permanecer apática perante minha existência. Do WR com o tempo descobrirei as maiores lições, por enquanto só consigo pensar na típica sentença: "ESTUDA, BICHÃO!"

Aqui, ainda, ratifico meu desejo de arquivar todo meu carinho pelos meus professores. Com o tempo, a imagem que prevalece é a do diretor do colégio. Mas sou eternamente grata tanto pelas lições escolares quanto pelos exemplos de vida que nos são dados. Tia Liana(jardim 2) , Tia Eliana(3ª série), Ester(ensino fundamental), Fátima(ensino médio) e Wbio(ensino médio), VOCÊS SÃO UNS LINDOS.